7. QUALIDADE DE VIDA DOS RESIDENTES E FELICIDADE INDIVIDUAL

Os impactos do turismo, a relação que os residentes têm com os turistas, o grau de apoio à atividade turística, os comportamentos pró-turismo e a satisfação com a atividade turística podem afetar a perceção que os residentes têm da própria qualidade de vida. Por isso, pretende-se agora avaliar a qualidade de vida dos residentes no Algarve, assim como os seus níveis de felicidade individual.

No que respeita à satisfação com a qualidade de vida, os resultados mostram que a média global situa-se em 2,95 («nem insatisfeito nem satisfeito») (Figura 32). Os aspetos com os quais os residentes se mostram mais satisfeitos são a qualidade do ar (média = 3,54), da água (média = 3,48), as pessoas que vivem no mesmo município (média = 3,48) e a qualidade ambiental (média = 3,46). Pelo contrário, os aspetos que reúnem a insatisfação dos residentes são, sobretudo, as taxas imobiliárias praticadas (média = 2,04), os benefícios que dizem receber do Governo, como infraestruturas, educação, saúde, etc. (média = 2,17), as unidades de saúde (média = 2,39) e os serviços de saúde prestados (média = 2,42).

Figura 32 – Satisfação com a Qualidade de Vida dos Residentes no Algarve

Ainda que os residentes apresentem níveis de satisfação moderados com a qualidade de vida (média global = 2,95) (Figura 32), mostram níveis de felicidade individual ligeiramente superiores (média global = 3,31) (Figura 33). Significa que, embora reconheçam que existem aspetos da sua vida que poderiam ser melhorados, consideram-se pessoas felizes. De resto, os indicadores que obtiveram melhores médias de avaliação foram «no geral, considero-me uma pessoa feliz» (média = 3,88) e «no geral, estou satisfeito(a) com a minha vida» (média = 3,75).

Figura 33 – Felicidade Individual dos Residentes no Algarve

RELATÓRIO RESULTADOS ÉPOCA BAIXA PARA O ALGARVE